18/05/2022 -
16h33Magistrada do TJMG faz palestra na Escola Pandiá CalógerasJuíza Marixa Rodrigues falou a alunos do 5º ano sobre violência contra crianças e adolescentes
No Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescente (18/5), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj), realizou palestra especial que integra do Programa Juízes vão às Escolas, vinculado ao Conhecendo o Judiciário. O evento ocorreu na Escola Estadual Pandiá Calógeras, no bairro Santo Agostinho, Zona Sul de Belo Horizonte.
Palestra da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues foi feita para um público de 150 alunos de aproximadamente 10 anos (Crédito: Mirna de Moura/TJMG)
A palestra foi proferida pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, titular da Vara Especializada em Crimes Contra Criança e Adolescente de Belo Horizonte, que falou para aproximadamente 150 crianças com aproximadamente 10 anos, alunas do 5º ano do ensino fundamental.
Sabe
Além da palestra, a magistrada apresentou às crianças o aplicativo Sabe, lançado pelo Ministério da Mulher, Direitos Humanos e Cidadania, do Governo Federal - um canal de informação e denúncia voltado para crianças e adolescentes, potenciais vítimas de violência.
O aplicativo Sabe é vinculado ao Disque 100 e disponibiliza informações úteis que auxiliam na identificação de diferentes tipos de violência contra o público infanto-juvenil, permitindo ainda a solicitação de ajuda por meio de chat, chamada por voz ou por vídeo.
A abertura do evento foi feita pela coordenadora do Programa Conhecendo o Judiciário do TJMG, Flávia do Valle, que falou, de forma didática, sobre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, a estrutura da justiça no Brasil e em Minas Gerais, atuação de juízes, desembargadores e ministros, e sobre a importância da mediação e conciliação para se evitar demandas judiciais. Foram exibidos dois vídeos que mostram toda a estrutura do TJMG.
Magistrada alertou crianças sobre riscos de abusos e enfatizou a necessidade de que vítimas denunciem os agressores (Crédito: Mirna de Moura/TJMG)
Romper silêncio
Diante de uma plateia atenta, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues ressaltou a necessidade de que crianças e adolescentes, vítimas de violência, consigam romper o silêncio e denunciar abusos, para que os autores sejam punidos pela justiça. “É uma palestra educativa e que serve de alerta”, disse a magistrada, lembrando que casos de violência sexual, por exemplo, podem ocorrer dentro de casa, com pais, padrastos, parentes próximos e vizinhos.
A diretora da Escola Estadual Pandiá Calógeras, Marta Eliana Azevedo Campos, elogiou a iniciativa, uma vez que as questões abordadas, infelizmente, fazem parte da realidade de algumas crianças. “Convivemos quase que diariamente com meninos e meninas que chegam à escola com sintomas de violência doméstica. Elas dificilmente se abrem para nós, pois têm medo de romper o silêncio”, lamentou a diretora.
Segundo a diretora, a presença do TJMG nas escolas é uma forma de se prevenir a violência, além de pulgar o importante trabalho desenvolvido pelo Poder Judiciário para a sociedade.
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